Empresas Potentes:
boas práticas para a inclusão
produtiva de jovens-potência

Empresas Potentes: boas práticas para a inclusão produtiva
de jovens-potência

 

Quais são os caminhos possíveis para promover a inclusão produtiva das juventudes de forma mais equitativa e justa? O que pensam jovens, organizações sociais que atuam na formação deste público e as próprias empresas sobre essa jornada? 

Quais boas práticas já estão sendo implementadas pelo mercado?

 

Essas são algumas das perguntas que nortearam a pesquisa “Empresas Potentes”, que busca compreender e apresentar recomendações para que empresas – de todos os portes e realidades – possam contratar, cada vez mais, jovens-potência, adotando práticas mais inclusivas de recrutamento, seleção e desenvolvimento profissional.

Neste material, você vai encontrar ações e estratégias que têm dado certo e dicas práticas sistematizadas, a partir da escuta realizada por meio de rodas de conversa com as juventudes, oficina com organizações sociais formadoras e entrevistas com empresas. Confira!

 

 A pesquisa é realizada pelo Juventudes Potentes, integrante do movimento internacional Global Opportunity Youth Network (GOYN), uma aliança formada por jovens, empresas, governos, organizações da sociedade civil e especialistas, liderada mundialmente pelo Instituto Aspen (EUA).

No país, a iniciativa é articulada pela organização United Way Brasil (UWB) e coordenada por um grupo gestor. O programa teve início em São Paulo, em 2020, a fim de catalisar mudanças sistêmicas a partir da criação de oportunidades de inclusão produtiva para jovens em situações de vulnerabilidade social, com idades de 15 a 29 anos que, em sua maioria, estão fora da escola, desempregados ou trabalhando em empregos informais.

O Juventudes Potentes é o responsável pela criação do termo jovem-potência, adotado por pessoas, organizações e pela mídia para comunicar iniciativas voltadas à inclusão produtiva e ressaltar o diferencial de público-foco da iniciativa: jovens, periféricos, diversos, motivados e criativos.

Com uma duração prevista de 10 anos, a ideia é impactar 10 mil jovens-potência por ano, totalizando 100 mil pessoas até 2030. 

Sou Evelyn Muniz, tenho 22 anos, moro na Vila das Belezas, na zona sul de São Paulo, e, atualmente, atuo como trainee na área da saúde em uma multinacional. Também estou no último semestre do curso de Ciências da Computação, na Universidade Anhembi Morumbi, estudando e tentando todos os dias construir um futuro melhor para mim e para quem vem junto comigo.

A verdade é que nem sempre foi fácil. Ser jovem, mulher e da periferia significa, muitas vezes, ter que provar o tempo todo que a gente é capaz. Mas as coisas começaram a mudar quando eu encontrei projetos que me enxergam de verdade. Um deles foi o Juventudes Potentes. Nesse espaço, eu me senti acolhida, escutada e valorizada.

 

Foi ali que entendi que inclusão produtiva não é só sobre conseguir um emprego. É sobre ter oportunidades reais, aprender, desenvolver-se, sentir-se parte de algo maior. É sobre ter a chance de fazer escolhas. Isso fez toda a diferença na minha vida e na forma como eu vejo o mundo.

Por isso, acredito muito que as empresas têm um papel enorme nesse processo. Quando uma empresa aposta na gente, ela não está só ajudando uma pessoa, ela está, sim, ajudando uma rede inteira: a família, a comunidade, o território. É um impacto que vai muito além do individual.

É importante que o olhar das empresas seja mais do que apenas o currículo, que percebam que o talento está em todo lugar, em todas as quebradas, em todas as histórias; e que criar espaços para a gente crescer, errar, aprender e evoluir é o que realmente transforma.

Eu sonho com um mundo no qual as juventudes não precisem lutar tanto para serem vistas. Onde a gente possa viver com dignidade, saúde e acesso a tudo o que nos ajude a sonhar mais alto. Um mundo mais justo, mais leve e mais aberto para as nossas ideias.

Então, fica aqui meu convite: olhem pra gente com carinho, atenção e vontade real de construir junto. A juventude tem potência de sobra, só precisa de espaço, oportunidade e alguém que acredite nela.

Faixa azul escura com o texto 'Carta ao mercado: o papel das empresas na inserção das juventudes'

 

Sempre acreditei que todos os jovens têm o direito de prosperar e o poder de mudar o mundo ao seu redor. Mas também acredito que, para que possam viver isso plenamente, é preciso oportunidades. E estas devem ser criadas e oferecidas de forma genuína às juventudes, principalmente àquelas que moram em regiões periféricas e enfrentam diversas injustiças estruturais, o que reduz o acesso às oportunidades formais de trabalho e estudo, colocando-as em situação de vulnerabilidade social.

Na construção desse caminho, as empresas desempenham papel fundamental para que essas juventudes possam atingir todo o seu potencial. Ou seja, que sejam capazes de desenvolver suas aptidões e habilidades, para a concretização de uma vida mais feliz e plena.

Inúmeras pesquisas e levantamentos mostram que incluir as juventudes nas empresas ‒ com toda a sua capacidade de inovação, disposição para aprender e protagonismo ‒ traz benefícios não só para a companhia e/ou para a pessoa jovem contratada, mas também para toda a sociedade, tanto no aspecto social, quanto no cultural e no econômico.

Um estudo produzido pelo Juventudes Potentes em 2024, que traz as Percepções e expectativas do jovem-potência sobre a Lei da Aprendizagem, identificou que a empresa que contrata jovem aprendiz contribui para:

> Renovação e diversidade: promove a diversidade de profissionais, ideias, vivências e experiências numa equipe, o que pode contribuir para um ambiente mais inovador e antenado às perspectivas das novas gerações.

> Desenvolvimento de talentos internos: investe na formação de jovens, construindo uma reserva de talentos qualificados, preparados para assumir futuras posições na empresa.

> Responsabilidade social e inclusão: contribui para a inclusão social, proporcionando oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional para jovens em situação de vulnerabilidade.

> Engajamento e permanência: demonstra seu compromisso com o desenvolvimento de funcionários, o que aumenta o engajamento e a satisfação no trabalho, contribuindo para a permanência de talentos.

É fato que o mundo corporativo precisa reconhecer a potência das juventudes e sua contribuição para o desenvolvimento de seus negócios e de suas marcas. Por isso, inclusive, atuo há diversos anos, de forma voluntária, como mentor das juventudes e, também, como membro do Conselho Deliberativo da United Way Brasil.

Vivemos em um país onde muitos jovens não têm acesso à orientação, nem à rede de contatos ou mesmo confiança para sonhar alto. Nós, executivos com décadas de estrada, temos exatamente isto para oferecer: tempo, escuta ativa, experiência e incentivo. A próxima geração precisa de nós e, mais do que nunca, nós precisamos dela para jamais esquecer por que tudo isso valeu e continua a valer a pena.

Fazer parte desse movimento é nossa responsabilidade, mas, acima de tudo, é um enorme privilégio.

Vem comigo transformar realidades! Juntos elevamos a potência das novas gerações!

Marcos Panassol
Sócio e líder de Risk Services – Forensics da PwC Brasil e presidente do Conselho Deliberativo da United Way Brasil

Jovem com jaleco do Juventudes Potentes ao lado do texto: ‘Por que fazer a inclusão produtiva das juventudes

45 milhões

de pessoas entre 15 e 29 anos vivem hoje no Brasil, o que representa 22% da população. O número de jovens ainda é elevado, mas está gradativamente diminuindo. Em 2012, eram quase 52 milhões nessa faixa etária.

Fonte: Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2022)

2,32%

é o quanto o PIB brasileiro pode crescer se o acesso ao Ensino Médio técnico for triplicado.

Fonte: Potenciais efeitos macroeconômicos da expansão da oferta de Ensino Médio técnico no Brasil (Itaú Educação e Trabalho, 2023)

1,5%

do PIB dos países pode ser perdido se jovens de 15 a 24 anos não forem incluídos na educação ou no mercado de trabalho.

Fonte: Atlas das Juventudes (2021)

 

R$ 372 mil

por ano é quanto custa anualmente cada jovem que abandona a escola no Brasil

Fonte: Consequências da Violação do Direito de Acesso à Educação  (Insper e Funcação Roberto Marinho, 2020)

0,3%

pode ser acrescentado ao PIB da cidade de São Paulo ao incluir produtivamente jovens-potência, o que representa um total de R$2 bilhões.

Fonte: Mapeamento dos jovens-potência na cidade de São Paulo (Accenture, 2020)

87,5%

é a taxa de permanência em contratações diversas, gerando economia no recrutamento, integração e desenvolvimento de profissionais nas empresas.


Fonte: Diversity Matters: América Latina (McKinsey & Company, 2022)

Aprendizagem

A Lei do Aprendiz (Lei nº 10.097/2000) é a legislação que estabelece a obrigatoriedade da contratação de aprendizes por empresas de médio e grande porte (entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo). É esta lei que cria o programa de Aprendizagem Profissional, na qual jovens passam a ter formação técnico profissional, desenvolvida por meio de atividades teóricas e práticas. A duração do trabalho de aprendiz não pode exceder seis horas diárias.

Estágio

A Lei 11.788/2008, a Lei do Estágio, define estágio como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos.” Podem ser estagiárias pessoas que estejam matriculadas e frequentando o Ensino Superior, Educação Profissional, Ensino Médio, da Educação Especial, e anos finais do Ensino Fundamental na modalidade profissional da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

'Trainee'

Os programas de trainee são ofertados por empresas de diferentes segmentos com o objetivo de oferecer treinamentos diversos para jovens que acabaram de sair da universidade - ou na fase final da graduação - a fim de formar e preparar essas pessoas para ocupar posições dentro da companhia no futuro. Os programas variam em duração, por um período entre seis meses e dois anos, e a contratação é regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Nesta etapa,  jovens-potência se conectam a uma organização social, instituição de ensino ou à própria empresa, por meio de oportunidades formativas. O objetivo é formar para a inserção no mundo do trabalho.


Nesta etapa, a empresa estrutura, de forma estratégica, a inclusão das juventudes em seu quadro e realiza o desenho de como este processo será: via programa de aprendizagem, estágio, trainee etc. 

Nesta etapa, a empresa abre as portas para jovens, definindo o perfil das vagas, os critérios de seleção e as estratégias para atrair  as juventudes. Também é o momento de comunicar as oportunidades.

Nesta etapa, jovens já estão inseridos no ambiente corporativo e vivenciam na prática a rotina da empresa.
É nessa fase que se consolidam as experiências de aprendizagem e do desenvolvimento de competências.

Casos de sucesso
accenture

FLIP: uma jornada de formação conectada às juventudes

Iniciativa: Projeto FLIP

A Accenture do Brasil conta, desde 2024, com o Programa Fly High, liderado pela área de Recursos Humanos, que é composto por diversas iniciativas voltadas para o desenvolvimento e a capacitação de profissionais. Como parte dessas ações, foi criado, do FLIP, um projeto de formação de inclusão produtiva, com o objetivo de capacitar e inserir no mercado de trabalho jovens de 15 a 25 anos, em situação de vulnerabilidade social, por meio de uma jornada de aprendizagem e capacitação, com duração de três meses. A alta liderança da companhia esteve envolvida desde o início na implementação e execução do programa e o processo envolveu uma rede colaborativa de stakeholders, incluindo empresas, organizações sociais e os próprios jovens.

Diversidade como alavanca de desenvolvimento e inovação

Iniciativas: Programas Jovem Aprendiz, Fast Pass e EY Empodera

O diferencial da EY está em transformar inclusão social em uma estratégia de formação e atração de talentos diversos, ampliando a representatividade dentro da empresa e no mercado. O EY Empodera, por exemplo, oferece uma trilha online gratuita de capacitação para pessoas das classes C, D e E, incluindo pessoas que não concluíram o Ensino Médio, migrantes, PCD, LGBTQIA+ e indivíduos em vulnerabilidade. Durante três meses, os participantes desenvolvem competências em diversas áreas e, após essa formação, podem se candidatar e ingressar nos programas internos de porta de entrada para profissionais na empresa.

Fortalecimento corporativo com investimento social

Iniciativas: Programa Competências para a Vida e Programa de Aprendizagem

Com operações em diferentes cidades do Brasil, a Lear estruturou sua atuação com as juventudes em duas frentes complementares. A primeira é preparatória e social, com o Programa Competências para a Vida, que atende jovens de 14 a 24 anos em situação de vulnerabilidade, trabalhando autoconhecimento, projeto de vida e habilidades para o mundo do trabalho. A segunda é corporativa e formativa, com o Programa de Aprendizagem e outras possibilidades de ingresso na empresa. Essa combinação permite que a Lear quebre barreiras de acesso, formando talentos de comunidades vulneráveis para depois conectá-los à oportunidades de emprego, seja na própria Lear ou em outras companhias.

Magalu

Olhar 360 graus para o desenvolvimento das juventudes

Iniciativa: Programa Jovem Aprendiz Magalu

A aposta do Programa Jovem Aprendiz Magalu, do Magazine Luiza, é que as juventudes que ingressam na empresa possam ter acesso a uma trilha de desenvolvimento que reúne uma série de iniciativas, como plataforma com cursos exclusivos para jovens aprendizes que os preparam para o mercado, assim como para desenvolver soft ou hard skills; encontros online mensais para tratar de assuntos pertinentes ao dia a dia de trabalho e do contexto social das juventudes; programa de incentivo para formação acadêmica; reforço escolar; mentorias; e apoio com psicopedagoga em caso de dificuldades de aprendizagem.

Inclusão, desenvolvimento e formação de jovens líderes

Iniciativa: Programa de Estágio, com destaque para P&G pra Você

Desde 2020, a empresa desenvolve o P&G pra Você, programa afirmativo voltado a jovens negros universitários. Após o processo seletivo, os participantes se preparam, durante um ano, para ingressar na empresa. Nesse período, recebem bolsa integral para estudar inglês, contam com um processo de mentoria individual com líderes da P&G, além de treinamentos corporativos, voltados a preparar os jovens para os desafios e exigências do estágio gerencial. Ao final do ciclo, após a aprovação no teste de proficiência em inglês, os participantes estão aptos para iniciar no estágio gerencial da empresa.

PWC

Oportunidades, desenvolvimento e mobilidade social

Iniciativa: Access Your Potential (AYP)

 

A PwC do Brasil promove, desde 2021, o Access Your Potential (AYP), um programa que é catalisador de oportunidades com foco no desenvolvimento e na mobilidade social voltado para jovens de 18 a 26 anos, de todas as regiões do país. A formação conta com mentorias, cursos online de curta duração, masterclasses exclusivas e um hackathon imersivo. Todas as ações são realizadas em parceria com o voluntariado. Embora a contratação na PwC não seja o objetivo final do programa, essa possibilidade pode ocorrer ao término do ciclo.

Formação de jovens como estratégia para a redução da pobreza

Iniciativa: Estratégia social para as juventudes e Programa Formare

Na Suzano, o trabalho com juventudes é parte essencial do compromisso de reduzir a pobreza nas regiões onde atua. Até 2030, a meta é contribuir com a retirada de 200 mil pessoas da linha de pobreza, conectando educação, qualificação profissional e empregabilidade como caminhos de transformação. Entre as iniciativas de desenvolvimento local promovidas pela Suzano, destaca-se o Formare, realizado em parceria com a Fundação Iochpe desde 2005. Ele oferece formação técnica e socioemocional para jovens em situação de vulnerabilidade, unindo uma metodologia de educação por competências a uma experiência imersiva dentro das plantas industriais da empresa.

Jornada imersiva para ampliar conhecimentos sobre o mundo do trabalho

Iniciativa: Programa de Verão

O Programa de Verão, da Zurich Santander, nasce com o desejo de oportunizar a jovens recém-formados do Ensino Médio uma vivência no universo de uma grande empresa, dialogando e aprendendo diretamente com executivos. A primeira edição contou com a seleção de 10 jovens, maiores de 18 anos, em situação de vulnerabilidade do Nordeste e Sudeste que, durante três semanas, vivenciaram a rotina da multinacional em São Paulo em uma jornada imersiva que incluiu também atividades culturais na capital paulista. O itinerário formativo foi desenvolvido por diversas áreas da empresa e engajou mais de 40 pessoas voluntárias. As atividades envolveram palestras, dinâmicas e resolução de desafios reais da empresa.

Três jovens sorrindo ao lado do texto: ‘Recomendações finais

 

 

Conheça abaixo as principais recomendações levantadas no âmbito da pesquisa para todas as etapas da jornada de inclusão produtiva das juventudes: Formação, Planejamento da empresa, Recrutamento e Trabalho. 

As recomendações foram elaboradas com base na análise das práticas, desafios e aprendizados identificados nas entrevistas com as empresas, oficina promovida com as organizações formadoras, roda de conversa com jovens-potência e materiais de referência utilizados.

 

Nome: Percepções e expectativas do jovem-potência sobre a Lei da Aprendizagem

Ano: 2024

Autor(es): Juventudes Potentes – United Way Brasil, com apoio técnico do Lab&Tal Consultoria

Nome: Injustiças estruturais entre jovens na cidade de São Paulo

Ano: 2023

Autor(es): Juventudes Potentes – United Way Brasil, com apoio técnico da Rede Conhecimento Social e Conectar Pesquisas

Nome: O futuro do mundo do trabalho para as juventudes brasileiras

Ano: 2023

Autor(es): Juventudes Potentes – United Way Brasil, Itaú Educação e Trabalho, Fundação Arymax, Fundação Roberto Marinho, Fundação Telefônica Vivo, com execução do Instituto Cíclica e apoio do Instituto Veredas

Nome: Inclusão produtiva de jovens: levantamento de boas práticas nacionais e internacionais

Ano: 2023

Autor(es):  Vozes da Educação, com apoio do Instituto Unibanco

Nome: Jovens negros e o mercado de trabalho

Ano: 2022

Autor(es):  Instituto de Referência Negra Peregum, Afro-Cebrap e Banco Mundial

Nome: Inclusão produtiva de jovens com Ensino Médio e Técnico: experiências de quem contrata

Ano: 2022

Autor(es):  Itaú Educação e Trabalho, Fundação Roberto Marinho, Fundação Arymax e Plano CDE

Nome: Cartilha boas práticas para contratação de jovens aprendizes em TIC

Ano: 2024

Autor(es): Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES)

 

Nome: Construindo um futuro inclusivo – Guia prático para empresas

Ano: 2024

Autor(es): MUVA, Instituto PROA e Juventudes Potentes – United Way Brasil, com a parceria de A.C.Camargo Cancer Center, BUNGE, Confitec, Fundação Portos, iFood, JLL, Mondelēz e Vivo

Nome: Juventudes no Brasil – Guia de diretrizes, estratégias e boas práticas de investimento social privado para e com as juventudes no Brasil

Ano: 2024

Autor(es): Rede Temática de Juventudes do GIFE (RT Juventudes)

Nome: LINC – Laboratório de Inclusão Produtiva das Juventudes

Autor(es): UNICEF, 1MiO, FGV DGPE, Itaú Educação e Trabalho, Instituto Unibanco e Fundação Arymax

Nome: Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes: um chamado para a ação

Autor(es): Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), UNICEF e Organização Internacional do Trabalho (OIT)

Nome: Plataforma Juventudes e Trabalho

Autor(es): Fundação Roberto

Marinho e Iede, com parceria da Fundação Lemann, Fundação Itaú e Itaú Educação e Trabalho

Ficha técnica

United Way Brasil
Gabriella Bighetti
CEO da United Way Brasil

 

Nayara Bazzolli
Gerente do Programa Juventudes Potentes

 

Carla Francischette
Analista de Monitoramento e Avaliação

Coordenação técnica do estudo

Estúdio Cais – Projetos de Interesse Público

 

Coordenação

Daniele Próspero

 

Equipe de pesquisa e elaboração do texto

Ivy Moreira

Mariana Mota

Daniele Próspero

Maria Victória de Oliveira

 

Revisão ortográfica

Marta Pachiella Martinez

Mariângela Almeida

 

Projeto gráfico e diagramação

Isabela Rosa

 

Site

Studio Oto

Jovens participantes da roda de conversa – Integrantes do Núcleo Jovem
Ellana Alves Santos, Evelyn Muniz, Isabelly Ferreira Cardoso, Kemilly Stéphanie Caetano Silva, Samy Alves, Tammy Vitória Felizardo da Silva, Vitória Oliveira e Yasmin Pereira.

 

Organizações sociais formadoras participantes de oficina
Aldeia do Futuro, Celeiro Vó Túnica, Centro para Juventude – Ademir de Almeida Lemos, Crescer Rotary, EE Beatriz de Quadros, EE Jardim Capela IV, EE Leopoldo Santana, EE Profª Renata Graziano de O. Prado, Espro, Instituto Ana Rosa, Instituto CEJAM, IOS Instituto da Oportunidade Social, ISBET Instituto Brasileiro Pró Educação, Trabalho e Desenvolvimento, Instituto Proa, Instituto Via de Acesso, Liga Solidária, Rede Cidadã e Sebrae.

 

Empresas participantes da pesquisa
Accenture do Brasil, Coca-Cola FEMSA Brasil, EY Brasil, Lear Corporation, Magazine Luiza (Magalu), P&G Brasil, PwC Brasil, Suzano S.A. e Zurich Santander.

Esse é o momento em que jovens-potência se conectam a uma organização social, instituição de ensino ou, em alguns casos, à própria empresa, por meio de oportunidades formativas. O objetivo é, ao final da formação, terem o preparo necessário para se inserirem no mundo do trabalho. Conheça quais ações são importantes de serem desenvolvidas nesta etapa, os desafios ainda presentes e as boas práticas das empresas.

Categoria 1

Contexto das juventudes e fortalecimento dos territórios

Esse é o momento em que jovens-potência se conectam a uma organização social, instituição de ensino ou, em alguns casos, à própria empresa, por meio de oportunidades formativas. O objetivo é, ao final da formação, terem o preparo necessário para se inserirem no mundo do trabalho. Conheça quais ações são importantes de serem desenvolvidas nesta etapa, os desafios ainda presentes e as boas práticas das empresas.

icone o q deu certo

O QUE DEU CERTO

1. Articular com as escolas e organizações sociais para levantamento do contexto, de modo a reconhecer quais são os perfis e as expectativas de jovens daquele território.

2. Apoiar o desenvolvimento de organizações nos territórios de atuação da empresa.

DESAFIOS

1. Integração do ambiente corporativo às questões sociais, diversidade e pertencimento do universo jovem.

2. Déficit de formação tecnológica das juventudes.

3. Impacto das questões de saúde mental no dia a dia das juventudes.

NA PRÁTICA

 

O Projeto FLIP, da Accenture do Brasil, oferece um olhar atento e personalizado às necessidades de cada jovem, com acompanhamento cuidadoso por profissionais da empresa. Na 1º edição, foram viabilizados transporte para participantes da formação, tendo em vista a localização e o tempo de deslocamento; busca ativa, incluindo contato telefônico com familiares e colegas para acompanhar as ausências e dificuldades durante o percurso; e entrega de computador para uso durante o período da formação. Saiba mais no case da empresa.

 

Categoria 2

Curso de capacitação em organizações formadoras

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O QUE DEU CERTO​

1. Divulgar as informações sobre os cursos com detalhes, incluindo descrição do processo, com requisitos mínimos, custos envolvidos e tempo de duração.

2. Garantir apoio financeiro para transporte e alimentação para as atividades de formação.

3. Promover atividades formativas que trabalhem também as questões socioemocionais das juventudes.

4. Oferecer, durante a formação, oportunidades de vivência nas empresas, aproximando o universo corporativo na prática para jovens.

5. Garantir o diálogo e a cocriação entre as demandas das empresas e o plano de formação das organizações sociais, valorizando principalmente soft skills e letramento digital. 

6. Criar conteúdos e estratégias de  aprendizagem dinâmicos e em diálogo com os interesses das juventudes.

7. Possibilitar espaço de escuta para que cada jovem possa avaliar o curso, identificando o que pode ser melhorado.

DESAFIOS

1. Estratégias formativas que não engajam as juventudes, gerando cansaço e desânimo.

2. Planos de formação engessados e desalinhados com o dia a dia do trabalho, não articulando com as demandas das diferentes empresas.

NA PRÁTICA

 

A Lear realiza encontros com participantes do Programa Jovem Aprendiz em parceria com organizações formadoras, fortalecendo o diálogo entre formação e prática profissional. São promovidas rodas de conversa, nas quais os jovens têm a oportunidade de dialogar sobre carreira, expectativas e universo corporativo. A iniciativa inclui ainda a entrega de certificados e um tour pelas instalações da empresa, oferecendo uma experiência concreta do ambiente de trabalho. A ação tem gerado resultados efetivos, por exemplo, a contratação de participantes como jovens aprendizes. Saiba mais no case da empresa.

Categoria 3

Iniciativas próprias das empresas para formação de jovens

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O QUE DEU CERTO​

1. Estruturar planos de formação com jornadas customizadas, abordando temas relacionados ao mundo corporativo e desenvolvimento de habilidades para o mercado de trabalho.

2. Engajar pessoas voluntárias de diferentes áreas da empresa para atuação na formação e acompanhamento de jovens.

3. Viabilizar formações complementares para colaborar na superação de déficits educacionais, principalmente de jovens em situação de vulnerabilidade.

DESAFIOS

1. Conscientizar gestoras e gestores sobre a necessidade da formação periódica  no desenvolvimento profissional de jovens.

NA PRÁTICA

 

Em diálogo com sua política de diversidade, a P&G desenvolve o Programa P&G pra Você, uma iniciativa que promove a inclusão produtiva das juventudes negras. Por meio do programa, jovens têm acesso a uma formação estruturada de um ano, antes de iniciar suas atividades na empresa. Ao final do ciclo, após a aprovação no teste de proficiência em inglês, os participantes estão aptos para iniciar no estágio gerencial da empresa e prontos para dar o próximo passo com mais confiança e preparo.  Saiba mais no case da empresa.

 

 

A Zurich Santander criou o Programa de Verão, voltado para jovens em situação de vulnerabilidade, uma imersão de três semanas na empresa com a participação de pessoas voluntárias de diversas áreas da corporação, com o objetivo de apresentar conteúdos importantes para o início de carreira. Jovens podem desenvolver projetos com apoio de mentoras e mentores. Saiba mais no case da empresa.

 

 

A PwC possui o Programa Access Your Potential formado por trilhas que abordam soft e hard skills (habilidades comportamentais e técnicas) juntamente com processos de mentorias, nos quais a contratação não é a meta final. Jovens encaram o desafio de participar de um hackathon para desenvolvimento de soluções, apresentando-as para uma banca formada, inclusive, por sócias e sócios da empresa. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na pesquisa completa, é possível conhecer outros exemplos práticos das empresas em cada um dos temas abordados nesta etapa da jornada, além da opinião de jovens, organizações sociais formadoras e empresas participantes. Confira em detalhes.

Nesta etapa, a empresa estrutura, de forma estratégica, a inclusão das juventudes em seu quadro e realiza o desenho de como esse processo será: via programa de aprendizagem, estágio etc.  Conheça quais ações são importantes de serem desenvolvidas nesta etapa, os desafios ainda presentes e as boas práticas das empresas.

Categoria 1

Integração da contratação de jovens com a estratégia do negócio

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O QUE DEU CERTO

1. Alinhar a estratégia de inclusão produtiva das juventudes ao desenvolvimento do negócio.

2. Mapear áreas e necessidades específicas da empresa para articular com os interesses das juventudes no momento da contratação.

DESAFIOS

1. Direcionamentos institucionais que não condizem com o contexto das juventudes indicam vulnerabilidade nos processos.

NA PRÁTICA

 

Na Suzano, o trabalho com juventudes é parte essencial do compromisso de reduzir a pobreza multidimensional nas regiões onde atua. Por isso, a estratégia de inclusão produtiva das juventudes está conectada ao negócio. Para integrar suas iniciativas, a empresa estruturou um mapa de sinergia que conecta todos os projetos de acesso ao emprego realizados em parceria com organizações parceiras nos territórios, onde as trilhas formativas foram descritas: desde oficinas de desenvolvimento pessoal e plano de vida, até conteúdos técnicos alinhados às demandas de mão de obra, como fomento a sistemas produtivos para aceleração da produção e comercialização. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na P&G, o Programa de Estágio é a principal porta de entrada de talentos, vinculado diretamente ao plano de sucessão da liderança. A iniciativa une inclusão e estratégia de longo prazo para retenção e desenvolvimento. Saiba mais no case da empresa.

 

Categoria 2

Engajamento interno e corresponsabilidade

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O QUE DEU CERTO​

1. Garantir a participação de diversas áreas e lideranças desde o início do desenho dos programas de empregabilidade para as juventudes.

2. Fomentar o envolvimento de lideranças, mentoras e mentores experientes para apoiar e orientar jovens.

3. Realizar uma escuta ativa e valorizar as experiências e as ideias de cada jovem.

4. Aproximar gestoras e gestores da realidade das juventudes para promoção da equidade.  

DESAFIOS

1. Ambiente corporativo pouco adaptado à cultura jovem.

2. Falta de compreensão da gestão sobre o contexto do trabalho com jovens prejudica a experiência de aprendizagem.

NA PRÁTICA

 

O Magalu conta com o “Conselho de Colaboradores”, formado por pessoas voluntárias, profissionais da empresa,  que se tornam guardiãs da cultura, dos propósitos e valores da corporação. Essas pessoas também acompanham cada jovem, principalmente no momento de chegada, para fazer essa imersão. O diferencial está no reforço da cultura organizacional e na criação de uma rede de apoio que aumenta o senso de pertencimento. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Anualmente, a PwC promove um workshop dedicado às gestoras e aos gestores com o objetivo de apresentar o programa de aprendizagem, discutir o perfil de quem participa e contextualizar a realidade social das juventudes atendidas. São compartilhados dados de pesquisas, como os do IBGE, e indicadores relevantes que ajudam a construir uma compreensão mais profunda sobre o público envolvido. Essa prática contribui para uma atuação mais empática e consciente por parte das lideranças. Saiba mais no case da empresa.

 

 

 A Suzano realiza, em parceria com a Fundação Iochpe, o Programa Formare desde 2005. A iniciativa garante uma formação técnica e socioemocional para jovens em situação de vulnerabilidade, unindo uma metodologia de educação por competências a uma experiência imersiva dentro das plantas industriais da empresa. Cada turma é formada por cerca de 20 a 25 jovens, que recebem acompanhamento individualizado e participam de aulas ministradas por pessoas colaboradoras voluntárias que se habilitam de acordo com sua especialidade e interesse. Saiba mais no case da empresa.

 

 

O Programa de Verão, da Zurich Santander, contou com um itinerário formativo desenvolvido pelas equipes de Recursos Humanos, Sustentabilidade, Comunicação Externa e membros do Comitê Executivo da companhia, e engajou mais de 40 pessoas colaboradoras voluntárias de diferentes áreas para compartilhar conhecimento com as juventudes. Saiba mais no case da empresa.

 

Categoria 3

Critérios de inclusão e diversidade

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O QUE DEU CERTO​

1. Definir metas internas e indicadores de diversidade que tornem a inclusão um compromisso formal e mensurável.

2. Criar programas específicos que possam reduzir desigualdades com formação e apoio complementares.

DESAFIOS

1. Critérios rígidos definidos para seleção continuam excluindo jovens em situação vulnerável.

NA PRÁTICA

 

A Accenture do Brasil forma parcerias com organizações sociais para mapear perfis vulneráveis e realiza escuta ativa prévia à seleção. O atributo central é a construção de critérios inclusivos com base na realidade dos jovens, garantindo equidade na construção do processo seletivo. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na EY, o processo seletivo de aprendizes é estruturado a partir do compromisso com a equidade e a diversidade. As vagas são afirmativas e priorizam pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, além de contemplarem marcadores identitários como gênero e orientação sexual, oferecendo vagas exclusivamente para pessoas trans, não binárias e negras, demonstrando uma atuação intencional na promoção da inclusão produtiva de grupos historicamente marginalizados. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na pesquisa completa, é possível conhecer exemplos práticos das empresas em cada um dos temas abordados nesta etapa da jornada, além da opinião de jovens, organizações sociais formadoras e empresas participantes. Confira em detalhes.

 

recrutamento

Nesta etapa, a empresa abre as portas para jovens, definindo o perfil das vagas, os critérios de seleção e as estratégias para atrair talentos. Também é o momento de comunicar de forma clara e acessível as oportunidades, escolher os canais de divulgação e estabelecer parcerias com organizações sociais para ampliar o alcance. Conheça quais ações são importantes de serem desenvolvidas nesta etapa, os desafios ainda presentes e as boas práticas das empresas.

Definição do perfil e critérios de seleção

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O QUE DEU CERTO

1. Valorizar as habilidades e potencial das juventudes, não experiências prévias.

2. Garantir transparência sobre benefícios e condições da vaga desde o início.

DESAFIOS

1. Falta de clareza sobre o perfil e demandas das vagas.

2. Exigências prévias que não condizem com vagas para juventudes em início de carreira.

3. Processos que ainda não garantem a inclusão de diferentes jovens.

NA PRÁTICA

 

A Lear transformou a entrevista em um momento mais leve, priorizando conversas para conhecer os interesses e as motivações de cada jovem, entender seus valores, sonhos, pensamentos e perspectiva de futuro. É um bate-papo. Essa abordagem diminui a formalidade, ajuda a pessoa a mostrar quem ela é além do currículo e facilita a conexão com a empresa. Saiba mais no case da empresa.

 

 

 A PwC tem investido na qualificação de sua gestão para promover processos seletivos mais inclusivos e alinhados ao perfil de jovens talentos. A empresa disponibiliza um material com boas práticas e um manual específico para entrevistas, com orientações sobre como conduzir essas conversas de forma mais acolhedora e efetiva. O manual incentiva gestoras e gestores a explorarem os interesses, hobbies e experiências de vida de cada jovem, valorizando trajetórias diversas. Saiba mais no case da empresa.

 

Canais e estratégias de divulgação

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O QUE DEU CERTO​

1. Usar redes sociais institucionais e canais específicos para atrair jovens.

2. Realizar a divulgação das vagas em conjunto com as organizações sociais formadoras.

DESAFIOS

1. Dependência de plataformas tradicionais, limitando o alcance da divulgação para as juventudes.

Retorno do processo seletivo

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O QUE DEU CERTO​

1. Dar feedback do processo seletivo, apresentando as considerações do porquê da contratação ou não.

DESAFIOS

1. Falta de retorno sobre o processo de seleção.

NA PRÁTICA

 

Na Lear, o cuidado com jovens começa ainda no processo seletivo. Mesmo quando a pessoa não é aprovada, a empresa oferece um retorno para quem não segue no processo, explicando os motivos da não aprovação e reforçando que seu perfil permanece no banco de talentos da companhia. Essa prática demonstra um compromisso com o desenvolvimento contínuo das juventudes e contribui para a construção de uma relação respeitosa e transparente. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na pesquisa completa, é possível conhecer exemplos práticos das empresas em cada um dos temas abordados nesta etapa da jornada, além da opinião de jovens, organizações sociais formadoras e empresas participantes. Confira em detalhes.

Header trabalho

A etapa Trabalho é o momento no qual jovens passam a frequentar o ambiente corporativo e vivenciam na prática a rotina da empresa. Nesta fase se consolidam as experiências de aprendizagem, o relacionamento com pessoas tutoras, gestoras e colegas, além do desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais. Conheça quais ações são importantes de serem desenvolvidas nesta etapa, os desafios ainda presentes e as boas práticas das empresas.

Acolhimento e integração de jovens

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O QUE DEU CERTO

1. Acolher de forma respeitosa e cuidadosa cada jovem que chega na empresa.

2. Indicar pessoas para serem tutoras, mentoras ou madrinhas e padrinhos para acompanhamento de jovens.

DESAFIOS

1. Gestoras e gestores compreenderem seu papel no desenvolvimento de cada jovem.

NA PRÁTICA

 

A Zurich Santander garante uma estratégia de acolhimento por meio da iniciativa “Roda da Diversidade”, na qual jovens se sentem pertencentes quando falam sobre si. É um local seguro para trocar e dividir suas realidades e perspectivas dentro da empresa. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Para que jovens aprendizes possam chegar com tranquilidade na empresa e conhecer de perto sua estrutura, cultura organizacional e, inclusive, os espaços de trabalho, o Magalu conta com o “Programa Parça”. Ou seja, como bem diz a gíria, trata-se de uma pessoa parceira de cada jovem, colega de trabalho que vai, direta ou indiretamente, acompanhar cada jovem no dia a dia. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na EY, um dos destaques na integração de jovens é a indicação de uma pessoa da equipe denominada Buddy, é a figura de uma “amiga”, um “amigo” que acompanha quem acabou de chegar. Essa pessoa é responsável por apresentar a empresa, orientar sobre aspectos práticos do dia a dia e caminhar com a jovem ou o jovem ao longo do tempo. Mais do que um apoio técnico, o Buddy representa uma referência de confiança e proximidade, fortalecendo a experiência de inserção e contribuindo para o desenvolvimento de vínculos no ambiente corporativo. Saiba mais no case da empresa.

 

Atribuições e propostas de percurso compatíveis com jovens

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O QUE DEU CERTO​

1. Ter clareza na comunicação das atribuições de cada jovem.

2. Fazer parcerias com as organizações formadoras para suporte no seu dia a dia.

DESAFIOS

1. Gestoras e gestores que não compreendem o percurso das juventudes.

2. Oferecer às juventudes tarefas compatíveis com o processo de aprendizagem.

NA PRÁTICA

 

O Magalu tem uma plataforma na qual cada jovem pode acompanhar holerite, folha de ponto, férias e todos os seus benefícios. Essa facilidade garante clareza e segurança para que tenha acesso às suas informações profissionais. Saiba mais no case da empresa.

 

 

A Lear promove encontros mensais nos quais aprendizes apresentam suas atividades, aprendizados e perspectivas futuras às pessoas da equipe, preparando apresentações, o que contribui para o aprimoramento de competências de comunicação, expressão oral e autoconfiança. Essa prática não apenas valoriza o percurso de cada participante, mas também cria um espaço de visibilidade e reconhecimento das juventudes dentro da organização. Saiba mais no case da empresa.

 

Desenvolvimento contínuo no dia a dia

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O QUE DEU CERTO​

1. Oferecer formações para o crescimento profissional de jovens.

2. Realizar feedbacks constantes e com o propósito de desenvolvimento e aprimoramento profissional.

3. Valorizar o trabalho e o desenvolvimento de jovens.

DESAFIOS

1. Engajamento e interesse de jovens.

2. Questões comportamentais no ambiente de trabalho.

NA PRÁTICA

 

Na EY, aprendizes contam com uma trilha complementar de desenvolvimento focada em competências comportamentais que potencializa a formação teórica oferecida pelas organizações sociais. A iniciativa reconhece os desafios específicos enfrentados por esse público e oferece cursos direcionados, como inteligência emocional, comunicação eficaz, atendimento ao cliente e negociação, promovendo o desenvolvimento  profissional. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na PwC, jovens de todo o Brasil se reúnem mensalmente para trocar experiências. A iniciativa visa fortalecer o pertencimento, já que, muitas vezes, trabalham de forma híbrida e não se encontram com frequência no ambiente de trabalho. Saiba mais no case da empresa.

 

 

No Magalu, jovens percorrem uma trilha de desenvolvimento pensada para impulsionar tanto seu crescimento técnico quanto comportamental. A iniciativa reúne ações que incluem apoio educacional, mentorias e formações específicas, voltadas para o fortalecimento de habilidades essenciais e a preparação para os desafios do mundo profissional. Saiba mais no case da empresa.

 

 

Na Accenture do Brasil, jovens, no FLIP, têm acesso a treinamentos exclusivos como, por exemplo, curso gratuito de inglês, mentoria especializada e uma rede de contatos com profissionais de destaque da empresa. Além disso, o processo de empregabilidade foi inovador, com dinâmicas coletivas que envolveram jovens e departamentos de Recursos Humanos das empresas contratantes. Saiba mais no case da empresa.

 

Desenvolvimento contínuo no dia a dia

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O QUE DEU CERTO​

1. Integrar a atuação de jovens aos resultados da empresa.

2. Acompanhamento contínuo.

DESAFIOS

1. Criar oportunidades atrativas aos interesses das juventudes.

2. Alinhar expectativas juvenis.

 

Na EY, o programa de aprendizes é estruturado para desenvolver talentos, com acompanhamentos regulares e diretrizes bem definidas que orientam o desenvolvimento de jovens. Desde o início, a relação com cada aprendiz é construída com foco na permanência, promovendo clareza sobre oportunidades e caminhos de crescimento dentro da empresa. Saiba mais no case da empresa.